Quais são os problemas mais frequentes nessa faixa etária?
São quatro, e o melhor é que você pode prevenir a maioria deles ou, ao menos, evitar que avancem, diagnosticando cedo.
Alterações cardíacas: uma vida ativa e cheia de passeios faz muito bem à saúde cardíaca dos cachorros. Mesmo que seu animal tenha essa rotina saudável, com a idade não custa prestar atenção em sinais como tosse e respiração ofegante, que entregam doenças no peito.
Problemas ortopédicos: são mais diagnosticados em animais de grande porte, como labrador e rottweiler. Caso o quadro se agrave, com o tempo o bicho pode ter dificuldade para se levantar e se locomover.
Insuficiência renal: acomete com maior frequência raças de pequeno porte, como poodle e cocker spaniel. Com o envelhecimento, os rins deixam de funcionar como deveriam e acabam eliminando nutrientes essenciais. Se o animal perder o apetite, emagrecer rapidamente, passar a beber muita água e fizer xixi a todo o momento, leve-o depressa ao veterinário.
Disfunção cognitiva: os cães com idade muito avançada às vezes sofrem de uma degeneração similar ao Alzheimer. Daí se tornam lentos e distantes. O aprendizado e o treinamento que receberam ao longo da vida podem regredir consideravelmente.
Dá para passear numa boa com o cachorro idoso?
Claro! A recomendação é que ele seja levado para caminhar nos horários mais frescos do dia. E nada de forçá-lo a se exercitar além do seu limite.
Como deve ser a alimentação?
O conselho é dar preferência às chamadas rações seniores, adaptadas às necessidades nutricionais da maturidade. Elas são ricas em ômega-3, zinco, proteínas, fibras e pobres em gordura.
Quando os cães se tornam senhores
Aquela história de que 1 ano de idade do cachorro equivale a 7 de um ser humano não serve de parâmetro. O porte é o principal fator para estabelecer o início da terceira idade para os pets. Cães pequenos, com até 10 quilos, só são considerados idosos aos 7 ou 8 anos. Já os maiores, que pesam entre 26 e 45 quilos, podem entrar na maturidade ao completar 5 anos.